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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Operação busca chefe do tráfico no Jacarezinho


Cerca de 100 policiais civis de várias delegacias especializadas realizaram nesta manhã uma operação na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo da operação era reprimir o tráfico de drogas e realizar a prisão do suspeito de chefiar a atividade na região, conhecido como Nilson Roger.
Roger foi apontado como o homem responsável por mandar torturar um morador que teria desrespeitado ordens do suposto traficante. De acordo com a polícia, a vítima resolveu religar a energia elétrica de um galpão invadido por famílias carentes perto da favela. A luz havia sido cortada por traficantes para forçar os moradores a saírem do local.
O morador foi resgatado por policiais no dia 7 de janeiro, antes de ser morto. Ele havia passado por uma sessão de tortura e sido obrigado a beber gasolina e água com sal. Em seguida, o morador foi imobilizado com fita adesiva e deixado na residência dele.
Por volta das 10h, os policiais encerraram a operação e deixaram a favela. De acordo com Marcos Vinicius Braga, comandante da operação e titular da Delegacia de Combate às Drogas (Decod), a operação terminou sem a prisão do suspeito procurado. Outras ações, no entanto, devem ser realizadas. "A Polícia Civil não vai sossegar enquanto não prender mais esse bandido perigoso do Rio", afirmou.
ApreensõesNa operação realizada nesta terça-feira, a polícia prendeu Alcinei Ferreira de Oliveira, 19 anos, com uma bomba de fabricação caseira, uma submetralhadora, uma faca, além de uma quantidade não informada de maconha e cocaína.
De acordo com o delegado Raul Morgado, titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE), este tipo de bomba é feito artesanalmente com pregos, parafusos e pólvora. "Esta bomba é de alto poder de destruição", disse.
Uma motocicleta com um coldre de pistola também foi apreendida, além de fogos de artifício.
Segundo informações do JB Online, a ação conta com o apoio de um helicóptero e de um veículo blindado da corporação, também conhecido como "caveirão". Em alguns pontos da favela, a operação tem o apoio de policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar (Méier).

Fontes: Agências

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