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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

( O Governo dançante ) Cabral assina convênio de R$ 1,5 mi e dança com AfroReggae


O governador Sérgio Cabral visitou a favela de Vigário Geral nesta manhã, na zona norte do Rio de Janeiro, para assinar um convênio com o grupo AfroReggae, pelo qual repassará recursos no valor de R$ 1,5 milhão para o término das obras do Centro Cultural Waly Salomão que, além de ser sede do grupo, irá desenvolver inúmeras atividades artísticas, pedagógicas e sociais. Antes de ir embora, dançou e cantou com a banda músicas de Tim Maia e Jorge Ben Jor.
O governador chegou por volta das 10h30 e foi recepcionado, na praça em frente ao centro cultural, por um grupo de ginastas e acrobatas do AfroReggae, que mostraram suas habilidades ao som do grupo de percussionistas da banda. Animado, Cabral pegou um instrumento e tocou com eles. Depois, Cabral visitou as instalações em obras e as que estão funcionando. No quarto andar, viu a apresentação do grupo de dança Makala Música & Dança e, ao lado, uma encenação teatral sobre prevenção e combate ao mosquito da dengue. Por fim, o governador foi ao segundo andar assistir à Banda AfroReggae. Em seguida, assinou o convênio, juntamente com o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, a secretária de Educação, Tereza Porto, e o coordenador executivo do grupo cultural, José Júnior. "Este centro é uma marca extraordinária. Os recursos que estamos repassando para terminá-lo serão muito bem empregados", afirmou Cabral. "Isto aqui vai virar um point de alegria e de paz no Rio de Janeiro."O governador disse que, ao contrário de outros grupos e organizações não-governamentais ditos humanitários, o AfroReggae não se preocupa apenas com a formação de cidadania nas favelas em que atua, mas aposta na qualidade das pessoas que participam de suas atividades socioculturais."A proposta do AfroReggae é realizar mudanças. O grupo não cafetiza a desgraça", disse o governador. "Ao contrário, investe na prosperidade e na emancipação das pessoas, usando um instrumento poderoso que é a cultura. Acredito neste trabalho." A verba, do orçamento da Secretaria de Educação, será empregada na conclusão do centro cultural. Segundo Tereza Porto, além de financiar as obras, a secretaria vai desenvolver no centro cultural um trabalho de qualificação e treinamento de professores e profissionais que vão atuar nas escolas estaduais de Vigário Geral e vizinhanças. "Além disso, a Secretaria de Educação tem uma série de projetos em conjunto com o AfroReggae aqui e em outros lugares do Rio. É uma parceria muito bem resolvida", completou Tereza Porto. O Centro Cultural Waly Salomão funcionará 24 horas. Durante o dia, desenvolverá suas atividades tradicionais, mas, depois das 22h, a prioridade será atrair jovens ociosos e envolvidos com a criminalidade para desenvolver com eles atividades sociais. O centro tem quatro pavimentos, com cerca de 1,3 mil m² de área construída. No térreo, há salas para administração e atendimento social, sala de inclusão digital, estúdio de música, auditório para 50 lugares e midiateca. "No último andar, há um espaço multiuso, de 150 m², com possibilidade para se desenvolver a articulação de várias salas", detalhou Roberto Nascimento, arquiteto responsável pelo projeto do centro. O centro tem curadoria do sociólogo Hermano Vianna e projeto do designer Luiz Stein. No espaço, além de oficinas e cursos de formação e qualificação profissional, haverá atividades artísticas e culturais diversas e atendimento social e psicológico. O governador, antes de deixar o centro cultural, anunciou a construção, em breve, de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas em Parada de Lucas, próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros.

Fontes: Agências

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