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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Suspeito da morte de Rachel é abordado no centro de Curitiba


Pai da garota Rachel

Tão misteriosas como o crime, as investigações da Polícia Civil para desvendar o assassinato da garota Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos, tiveram novo desdobramento no início da tarde de ontem. Minutos após o meio-dia, um suspeito foi abordado em frente a Biblioteca Pública do Paraná, na Rua Cândido Lopes.
Funcionários de um hotel viram a detenção de um homem, mas a polícia não confirmou nem desmentiu o fato. Curiosamente, o pai da menina, Michel Genofre, chegou na biblioteca duas horas depois, para atender a uma equipe de televisão que queria gravar uma entrevista sobre o concurso de redação que a garota havia ganho.
Rachel freqüentava a biblioteca e no dia de seu desaparecimento recebeu a notícia que tinha vencido o concurso deste ano. No ano anterior ela tinha participado e ficado em terceiro lugar.Alívio“Fico aliviado ao saber que a polícia está empenhada em resolver o caso e saber que a barbaridade que fizeram com minha filha não vai cair no esquecimento”, contou Michael.
Segundo ele, a polícia tem recebido muitas informações, inclusive trotes. “Como a polícia está fazendo um trabalho sério, todas as informações estão sendo investigadas. Quando chega um trote, a polícia perde tempo e deixa de correr atrás de informações precisas. Por favor, não dêem trotes”, salientou.No final da tarde, a Secretaria da Segurança Pública informou, através da agência de notícias, que a movimentação na Biblioteca Pública faz parte de uma estratégia de investigação que visa percorrer os lugares freqüentados por Rachel. Além da biblioteca, foram visitados o Instituto de Educação e alguns pontos comerciais perto da escola e da casa onde morava.
“O objetivo é refazer o cotidiano da criança em busca de indícios que apontem para o culpado pelo assassinato”, informou o delegado do Cope, Miguel Stadler. Segundo ele, quartos de hotéis e pensões na região central da cidade continuam sendo vistoriados pelas equipes. O caso continua sendo presidido pela Delegacia de Homicídios, mas o Cope e as outras unidades estão dando apoio às investigações.


Fonte: O Estado do Paraná

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