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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama oferece chefia de gabinete a ex-assessor de Bill Clinton


O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, ofereceu o cargo de chefe de gabinete a Rahm Emanuel, deputado por Illinois - Estado pelo qual Obama é senador - e um dos principais assessores do ex-presidente Bill Clinton na Casa Branca (1993-2001). Os democratas acreditam que ele aceitará o cargo e ajudará a organizar a nova administração Obama.
O cargo de chefia de gabinete é uma das primeiras decisões que o presidente eleito precisa tomar e, de acordo com assessores, Emanuel está discutindo a proposta com Obama.
Emanuel, o democrata número três na Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados), disse estar propenso a deixar sua liderança no Congresso para se unir à equipe de Obama. Porém, assessores afirmaram que ainda não há acordo.
O político forneceria conhecimentos já adquiridos sobre como a Casa Branca funciona, assim como fortes contatos no Congresso. Porém, seu estilo rude e impetuoso, assim como seu longo histórico político, podem entrar entrar em conflito com a vontade de Obama de mudar a política em Washington.
Experiente Emanuel é amigo próximo de Obama e tem uma importante experiência híbrida pouco comum --como assessor de Clinton, líder no Congresso e estrategista político.
Deputado desde 2002, mostrou durante a administração Clinton um estilo agressivo, "freqüentemente profano", segundo o "New York Times", e instrumental na definição de questões de política interna como saúde, previdência e comércio.
Ele recebeu o apelido de Rahmbo por sua determinação e política de não fazer prisioneiros. Se Emanuel renunciar ao seu assento, estará abrindo mão de uma carreira promissora na Câmara e de suas aspirações de se tornar líder na casa.
Após deixar o posto na Casa Branca, trabalhou no mercado financeiro por três anos, até ser eleito deputado. Quando jovem, feriu com gravidade um dedo em um cortador de carne. A ferida se infectou, e ele perdeu metade do dedo do meio de sua mão direita, o que se tornou um tipo de marca registrada do político.
Sua passagem pelo mercado financeiro e em bancos dá margem para criticas de que ele seria aliado dos banqueiros de Wall Street. Críticos afirmam que ele apenas teve sucesso no ramo devido aos seus contatos políticos.

Fonte: A Tribuna do Norte do Paraná

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