O advogado de Nayara Rodrigues, 15, mantida refém com a amiga Eloá Cristina Pimentel pelo ex-namorado da estudante, Lindemberg Fernandes Alves, 22, em Santo André (ABC), afirmou nesta quarta-feira (5) que sua cliente não deverá participar da reconstituição do crime.
"Como vítima, ela não teria que comparecer. Esse é nosso posicionamento. Vamos aguardar a decisão da polícia, mas iremos até as últimas conseqüências para que ela não compareça", afirmou Marcelo Augusto de Oliveira. Para o advogado, Nayara seria obrigada a comparecer apenas na condição de testemunha. "Mas ela é vítima, teve um prejuízo psicológico e não precisa passar por isso", defendeu.
Ainda conforme o advogado, não há data prevista para a reconstituição. Nayara é considerada pela polícia testemunha-chave do cárcere privado mais longo do país e retornou ao cativeiro após ter sido libertada por Lindemberg.
Nayara já prestou depoimento no inquérito que investigou as circunstâncias do crime, concluído no dia 24 de outubro. Ela e Eloá foram mantidas reféns dos dias 13 a 17 de outubro. O caso terminou com a morte de Eloá, baleada duas vezes, uma delas na cabeça. Nayara foi atingida por um tiro no nariz. Em entrevista concedida ao "Fantástico", da TV Globo, Nayara voltou a negar ter ouvido um tiro antes da invasão da Polícia Militar no apartamento, contrariando a primeira versão dada pelos policiais. Disse ainda que se sentiu pressionada pela polícia a retornar ao apartamento e que tem medo de Lindemberg.A Justiça recebeu denúncia do Ministério Público contra Lindemberg, que agora responde a processos por cárcere privado qualificado, homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio duplamente qualificado, por ter atirado contra Nayara, e tentativa de homicídio, por ter atirado.
"Como vítima, ela não teria que comparecer. Esse é nosso posicionamento. Vamos aguardar a decisão da polícia, mas iremos até as últimas conseqüências para que ela não compareça", afirmou Marcelo Augusto de Oliveira. Para o advogado, Nayara seria obrigada a comparecer apenas na condição de testemunha. "Mas ela é vítima, teve um prejuízo psicológico e não precisa passar por isso", defendeu.
Ainda conforme o advogado, não há data prevista para a reconstituição. Nayara é considerada pela polícia testemunha-chave do cárcere privado mais longo do país e retornou ao cativeiro após ter sido libertada por Lindemberg.
Nayara já prestou depoimento no inquérito que investigou as circunstâncias do crime, concluído no dia 24 de outubro. Ela e Eloá foram mantidas reféns dos dias 13 a 17 de outubro. O caso terminou com a morte de Eloá, baleada duas vezes, uma delas na cabeça. Nayara foi atingida por um tiro no nariz. Em entrevista concedida ao "Fantástico", da TV Globo, Nayara voltou a negar ter ouvido um tiro antes da invasão da Polícia Militar no apartamento, contrariando a primeira versão dada pelos policiais. Disse ainda que se sentiu pressionada pela polícia a retornar ao apartamento e que tem medo de Lindemberg.A Justiça recebeu denúncia do Ministério Público contra Lindemberg, que agora responde a processos por cárcere privado qualificado, homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio duplamente qualificado, por ter atirado contra Nayara, e tentativa de homicídio, por ter atirado.
Fontes: Agências
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