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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mulher encontra sapo em lata de pêssego em Florianópolis


Uma mulher encontrou um sapo dentro de uma lata de pêssego em calda, em Florianópolis, na segunda-feira. Moradores do bairro Costeira, Eliziane Ribeiro, 28 anos, e o marido, Davi Lopes de Souza, de mesma idade, abriram uma lata de pêssego em calda para comer, hábito corriqueiro já que a fruta em conserva é uma das delícias mais apreciadas pela família. Depois que o marido se serviu, Eliziane guardou a lata na geladeira para comer uma hora depois, por volta de 14h30min. Depois do primeiro pêssego, Eliziane observou uma coisa preta dentro da lata, logo viu uma pata e depois o corpo inteiro. Era um sapo ou outro anfíbio de mesma família, dadas as característica similares. — Comecei a vomitar na hora. Até agora não consegui comer mais nada. Acho que nunca mais como enlatados na minha vida — disse a dona de casa. Além de perder o apetite, Eliziane sente constantemente uma queimação na garganta e teme que seja alguma intoxicação por conta do sapo. Entretanto, não procurou um hospital ou posto de saúde para ser examinada. A lata de pêssego, da marca Bella Colina, foi comprada em um supermercado no dia 27 de setembro, mas só aberta na segunda-feira. Eliziane encaminhou um e-mail para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Conservas Neumann, empresa produtora do pêssego, que fica em Morro Redondo, no Rio Grande do Sul. Por enquanto, guarda a lata de pêssego, com o sapo, na geladeira. Empresa afirma que não houve negligência Em resposta ao e-mail, a empresa afirmou que "lamenta o ocorrido, mas que é praticamente impossível ter acontecido este fato na Indústria Neumann". De acordo com o e-mail, a empresa afirma: "como a senhora mesmo nos disse, que algumas pessoas comeram antes e mais tarde a senhora comeu, será que esse sapinho não poderia ter entrado na lata nesse intervalo?" Quirian Bender, auxiliar-administrativo da fabricante, afirmou que o lote já foi encaminhado para análise e que deve ficar pronta em 24 horas. — Isto nunca aconteceu. Não sei se foi má fé de algum funcionário. Só posso garantir que trabalhamos em condições de total segurança, o que é avaliado pela Vigilância Sanitária local — afirmou Quirian, que é neta do dono da empresa. Ela também solicitou a Eliziane seu endereço e telefone para que um representante da empresa visite-a e reponha a lata. A Conservas Neumann produz compotas de figo, abacaxi, pêssego e também sucos de fruta e distribui em todo o Brasil. Na próxima semana, completa 35 anos. Não é necessário guardar lata, segundo Vigilância Assessor-chefe da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Carlos Renato da Silva Fonseca, explica que a Vigilância não analisa embalagens abertas. Portanto, Eliziane pode se desfazer da lata com o sapinho. Entretanto, ela pode fazer uma denúncia à Vigilância, informando o lote, a data de fabricação e o local onde comprou o produto. Técnicos da Vigilância vão até o local e recolhem outras latas do mesmo lote para análise. — Não podemos analisar produto violado porque não temos como determinar quando aconteceu a contaminação e, assim, não tem como responsabilizar ninguém — explica. Segundo Fonseca, quando acontece algum tipo de contaminação, outros produtos do mesmo lote também apresentam o problema. De acordo com ele, Eliziane deve procurar um Pronto-Atendimento se está se sentindo mal. Caso a análise de amostras do lote confirme as irregularidades, a Vigilância determina o recolhimento do lote no mercado e encaminha o resultado para a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul. O Procon informa que, por se tratar de uma lata lacrada, o fabricante é o responsável, e não o comerciante do produto.

Fontes: Agências

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