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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Suspeito de arrastar mulher pode ser separado de outros presos


Agentes penitenciários acreditam que o pintor de carros Admilson Alves de Oliveira, 26 anos, será encaminhado ao "pátio seguro", ou seja, no espaço reservado aos internos com rixas, para preservar a vida dele em razão da repercussão do caso. Oliveira, suspeito de arrastar por 900 m a auxiliar de escritório e estudante universitária Flaviana Barbosa, 27 anos, foi transferido da cadeia pública de Rincão para a penitenciária de Araraquara (SP).
O namorado de Flaviana, o também auxiliar de escritório Thiago Henrique Oliveira Rabim, 23 anos, teria sido jogado junto com a moto no acostamento na última sexta-feira, em Araraquara. Ele teve apenas escoriações na mão. Em depoimento à polícia, disse que o motorista estava em alta velocidade, bateu contra sua moto e arremessou ele a namorada ao chão. A garota ficou presa embaixo do carro.
Segundo policiais que fizeram a escolta do suspeito para a penitenciária, Oliveira aparentava tranqüilidade e passou o fim de semana em uma cela comum da cadeia. Na penitenciária, ele foi levado à ala de inclusão para onde vão todos os recém chegados.
Nenhum parente foi encontrado para comentar sobre a possível libertação do pintor de carros. Flaviana continua internada em estado grave no hospital Beneficência Portuguesa, em Araraquara.
Nenhum boletim médico foi divulgado. O quadro dela é considerado grave, porém, estável. Ela teve fratura e queimaduras de terceiro grau em várias partes do corpo ao ser arrastada no asfalto.
Oliveira foi detido pouco depois de supostamente arrastar Flaviana em uma estrada municipal que liga Araraquara a Américo Brasiliense. Segundo a Polícia Militar, ele estaria embriagado.
Na delegacia, o jovem teria admitido que tomou três latinhas de cerveja antes de sair para passear de carro acompanhado de uma amiga.
Suspeito pelo atropelamento, Oliveira fugiu e abandonou o carro em um bairro da cidade. Em seguida, pegou um mototaxi e, segundo a PM, pretenderia fugir da cidade. Ele nega.
Uma outra equipe da PM desconfiou do motorista que estaria envolvido no atropelamento próximo ao Terminal Rodoviário. Ele estaria com o rádio do próprio Santana que havia tirado para evitar um possível furto.
Foi esse volume embaixo da camiseta que fez os policiais o confundirem com um ladrão de carros. No meio da confusão, ele teria admitido ser o autor do acidente.
Na delegacia, Oliveira aceitou fazer exames de dosagem alcoólica e clínico no Instituto Médico Legal (IML). O resultado não foi divulgado.
Como não pagou a fiança estipulada pela polícia de R$ 1.210, ele foi preso por lesão corporal culposa, omissão de socorro e suspeita de embriaguez ao volante.

Fontes: Agências

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