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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Polícia caça autores de chacina em Guaíra


Dois dos três homens que mataram 15 pessoas em Guaíra, na tarde de segunda-feira, já estão com as prisões preventivas decretadas. Trata-se dos brasileiros Jair Correia, 52 anos, e Ademar Fernando Luiz, 26, que teriam fugido ao Paraguai depois da chacina e ainda não foram localizados. A polícia e a Justiça de Guaíra confirmam que foram três os executores, mas prefere não divulgar o nome do terceiro, por não haver provas concretas da participação dele.O caso seria uma vingança por outro homicídio, ocorrido há 20 dias na cidade, e também por uma dívida de R$ 4 mil ao tráfico de drogas. Na chácara onde ocorreu a chacina, foi encontrada muita maconha, 10 quilos na segunda-feira, e outros sete tabletes ontem, que ainda vão passar por pesagem. Há a possibilidade de, entre os mortos, haver pelo menos dois envolvidos com facções criminosas do Rio de Janeiro e São Paulo. Um deles, inclusive, teria cargo de “gerente” numa das facções. Por conta disso, o promotor de Guaíra, Marcos Cristiano Andrade, preferiu não divulgar os nomes dos mortos e feridos, com medo que pudessem haver novas mortes e represálias por parte das facções. Segundo explicou Hamilton Ravenutti, superintendente da delegacia de Guaíra, há cerca de 20 dias o enteado de Jair foi assassinado no município, possivelmente por alguma confusão envolvendo drogas. Jocemar Marques Soares, o “Polaco”, um dos mortos na chacina, teria relação com o homicídio. Por conta disso, Jair prometeu vingança, que veio em forma de chacina, na última segunda-feira. Juntos, Jair e seu comparsa Ademar mataram as 15 pessoas e feriram outras oito.Além de uma vingança, a polícia apura também que as mortes podem ter relação com uma dívida de R$ 4 mil que “Polaco” teria com o enteado de Jair, assassinado há 20 dias. Os três matadores teriam chegado encapuzados ao local da chacina. No entanto, dois deles -Jair e Ademar - teriam tirado o capuz durante as execuções, o que permitiu às testemunhas que sobreviveram identificá-los. Já o terceiro executor não tirou a touca, e por isso a polícia busca provas concretas de sua participação.
Identificação
Apesar da polícia ter o nome dele, a testemunha disse que conhece essa pessoa e afirma que o matador não tinha a mesma compleição física deste suspeito. Por conta dessa dúvida é que a prisão dele não foi solicitada. Afirmou-se inicialmente que o trio voltou de barco ao Paraguai, de onde veio. No entanto, já se verifica a possibilidade de os matadores não terem chegado ao País vizinho e permanecerem em terras brasileiras.

Fontes: Agências

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