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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bush: impasse é normal na negociação de plano


O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou, em discurso nesta sexta-feira, que um impasse é considerado normal na negociação do plano de resgate de US$ 700 bilhões, proposto pelo governo para o sistema financeiro. "Nós vamos conseguir aprovar esse pacote", disse ele.
"Todos os congressistas querem ser ouvidos e eles têm esse direito", acrescentou o presidente americano.
Apesar de ressaltar a importância do debate, o presidente ressaltou a urgência da aprovação da medida. "Precisamos rapidamente de um plano de resgate dos bancos em dificuldades", afirmou.
No pronunciamento, o presidente disse que acredita no entendimento entre republicanos e democratas para aprovar o resgate, que, segundo ele, tem valores elevados porque a situação exige.
"Nossa proposta é uma grande proposta. A razão de ela ser tão substancial é porque o problema é grande", explicou.
"Há desacordos em relação a alguns aspectos do plano, mas não da necessidade de se fazer alguma coisa", completou Bush.
Impasse Na quinta-feira, o senador democrata Christopher Dodd afirmou que seu partido e o Republicano tinham chegado a um acordo sobre os pontos fundamentais do plano de resgate financeiro do governo americano.
Após uma reunião entre o presidente e líderes parlamentares, que contou com a presença dos candidatos à presidência dos EUA Barack Obama e John McCain, a situação mudou. Uma rebelião do próprio partido Republicano - mesmo de Bush - minou o acordo anunciado por Dodd.
O senador republicano Richard Shelby, o principal representante de seu partido no Comitê de Finanças do Senado, era um dos participantes da reunião na Casa Branca e foi um dos primeiros a dizer que ''obviamente não há acordo''.
A ala mais conservadora dos republicanos discordou do elevado custo do pacote e com o fato de ele fazer com que o governo realize uma pesada interferência no mercado financeiro.
Em seguida, foi a vez de a campanha de McCain divulgar um comunicado dizendo que ''o plano proposto pela atual administração não conta com a confiança e não irá proteger os contribuintes''.

Fontes: Agências

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