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domingo, 10 de agosto de 2008

PM: motivo duplo para se orgulhar ( Tal pai tal filho )



Servir uma das instituições mais importantes do Estado e ter como parceiro o próprio filho. Para o soldado do mês de julho, Mário Aparecido Souza Aguiar, 42 anos, dos quais 23 dedicados a PM, e que recebeu a condecoração neste domingo - dia em que o 7º Batalhão da Polícia Militar (BPM) comemora os 154 anos da corporação - é sua maior alegria.O reconhecimento coincide ainda com as comemorações alusivas ao 'Dia dos Pais'. Uma bela história de sucesso e bom exemplo de que o pai, além de pedra fundamental na edificação de uma família, precisa ser a maior referência para seus filhos. O soldado Jonathan Souza Aguiar, 23 anos, não esconde que o pai é seu maior espelho, tanto como cidadão, quanto profissional. "Uma pessoa entra para a polícia por questão financeira, vocação ou tradição. A paixão de meu pai pela Polícia Militar me seduziu, agora, há pouco mais de dois anos ingressei da PM pensando agir por tradição, mas agora, trabalhando com ele percebo, que herdei sua vocação", orgulha-se.Quanto aos perigos inerentes á profissão, Aparecido reconhece os riscos, mas garante se sentir à vontade diante das habilidades e técnicas que reconhece no filho. "Ele é de uma nova geração de policiais militares. É bem treinado, participa de cursos periodicamente e nos conhecemos muito. Me sinto muito seguro junto dele".Quanto ao dia a dia aparecido revela que o relacionamento é natural, a única regra é não levar problemas do trabalho para a convivência familiar. Ele revela que nos plantões a relação é a mais profissional possível. "Os temas familiares são tratados em família, as discussões e decisões policiais, na Companhia ou na viatura. Somos, pai, filho, parceiros, companheiros e, acima de tudo, somos amigos", definiu.O 'antigão recruta', como é chamado pelos colegas de farda – devido a idade e pelo empenho operacional -, Aparecido conta que não interfere nas decisões dos filhos, mas acredita que seu comportamento diante das tarefas diárias e, sobretudo, a satisfação em ser policial que não se cansa de expressar, podem ter contagiado o filho mais velho. O mais novo, de 14 anos, já demonstra interesse na profissão. Aparecido não se arrisca em prever a decisão do caçula, mas se depender da influência o futuro pode ser previsível.Certo ou errado, bom ou ruim, a moral nos remete as milenares escrituras: "Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos?"


Fonte: U.I.L.D

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