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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O pedreiro Oscar do Rosário é acusado de violentar e estrangular a menina Gabrielli dentro de uma igreja adventista




O julgamento do pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, 23 anos, acusado de matar a menina Gabrielli Cristina Eiccholz, de um 1 ano e 6 meses, em uma igreja adventista de Joinville, no norte de Santa Catarina, começou por volta das 10h. Centenas de pessoas esperaram desde o início da manhã pela distribuição de senhas para acompanhar a sessão.
Cerca de 50 pessoas permaneceram do lado de fora do Fórum, mesmo com o tempo instável, à espera de novas vagas para acompanhar o julgamento. Rosário chegou sob forte escolta policial e usando um colete à prova de balas.
A menina Gabrielli foi encontrada agonizando dentro de uma pia batismal da igreja, no dia 3 de março de 2007. Ela morreu a caminho do hospital e os legistas do Instituto Médico Legal (IML) apontaram asfixia como causa da morte.
O pedreiro, preso nove dias depois, chegou a confessar o crime e participar da reconstituição, mas depois voltou atrás e negou a autoria. A polícia apontou que a criança teria sido violentada sexualmente antes de ser jogada no tanque.
Os pais de Gabrielli chegaram ao Fórum uma hora antes do início do júri com amigos e familiares e disseram esperar que a história chegue ao fim. "Não torço para uma punição. Queria saber ao certo o que aconteceu com a minha filha na igreja", disse mãe, Andréia Pereira. "Não acredito que ela tenha sido violentada, mas quero acabar com essa angústia."
Usando uma camiseta com a fotografia de seu filho, Gracilda Tavares do Rosário, 42 anos, chegou de ônibus e disse acreditar na inocência do acusado. Ela disse que quer levá-lo de volta para casa. "Quero meu filho, ele não faria uma coisa dessas", afirmou. "Mas acredito que Deus vai nos ajudar a descobrir a verdade".
Os advogados de defesa de Rosário chegaram ao Fórum falando em inocência. Segundo Norberto da Silva Gomes, a estratégia montada para o julgamento, que pode durar cerca de 30 horas, é mostrar que o pedreiro teria sido uma "vítima". "Ele foi preso por um ano e meio sem provas substanciais", destacou. "Vamos mostrar que ele não cometeu esse crime."

Fontes: Agências

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