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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Festa pelo Japão no céu de Maringá


Competição em comemoração pelos 100 anos da imigração japonesa reúne 34 balonistas para provas ao longo da semana, no interior do estado. A balonista japonesa Akari Sue, 38 anos, já percorreu mais de 20 países competindo e esta semana está em Maringá, no Noroeste do Paraná, para participar das comemorações dos 100 anos da Imigração Japonesa e do I Campeonato Nipo-Brasileiro de Balonismo, dentro do 21º Campeonato Brasileiro de Balonismo. O evento começou sábado e segue até o dia 28, reunindo 34 competidores de sete estados brasileiros. Akari Sue faz parte do grupo de 13 balonistas japoneses que também colorem o céu maringaense e mostram suas experiências internacionais. A abertura do evento teve vôos saindo do Antigo Aeroporto, onde um público de mais de 400 pessoas acompanhou as atividades, mesmo com o tempo fechado no sábado. “A topografia, o clima e a população acolhedora favorecem a competição na cidade”, apontou o presidente da Federação Paranaense de Balonismo, Adriano Perini, justificando o fato de Maringá receber o campeonato pela terceira vez desde 2000. “Aqui aliamos bem a parte técnica com a viabilidade proporcionada pela cidade.”
Estão agendadas mais de 30 atividades entre vôos, reuniões e exibições, entre outros. Os balonistas disputam provas definidas minutos antes pelo diretor e cumprem tarefas como atingir um alvo no chão ou em um mastro e outras de percurso para marcar pontos. Além de pontuar para o ranking nacional e a tentativa de se classificar para o Campeonato Mundial na Hungria em 2010, os balonistas também disputam em Maringá uma motocicleta. Uma das atividades mais aguardadas é o Night Glow, que acontece à noite e os balões ficam presos por cordas, com as lonas coloridas que formam o balão sendo iluminadas proporcionando um espetáculo de luzes e cores. O público se diverte vendo os balões sobrevoando a cidade e ainda tem a chance de voar, já que há sorteios nos intervalos da competição. “Eu gosto de ver os balões saindo do chão”, disse animado o estudante Marcelo Rodrigues, 12 anos, que foi com o pai ver a apresentação de abertura, mas revelou que não tem coragem de andar em um balão. O Brasil tem aproximadamente 80 competidores, sendo que quatro são paranaenses (três de Campo Largo e um de Maringá) e há apenas uma única mulher competidora. O quadro é bem diferente do Japão, onde há cerca de 1,5 mil balonistas, sendo que Akari Sue é uma das 300 mulheres que praticam o esporte nos céus. O custo aproximado de um balão no Brasil é de R$ 70 mil.
G.Z.T

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