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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Família é mantida refém por quatro horas em uma chácara


Na mira do tira ( Real )

Um casal e os quatro filhos, todos de Franca, a 400 km da capital, foram mantidos reféns por quatro horas de ontem, terça-feira (28) por criminosos da região de Campinas, a 95 km. Um empresário de Americana, a 128 km de São Paulo, está sendo procurado por suspeita de envolvimento. Os sequestradores chegaram à chácara da família do comerciante Paulo Sérgio de Souza, por volta das 7h. “Eu assustei, porque ouvi meu marido falando ‘calma, calma’ para o meu menino. Aí eles entraram no meu quarto. Meu marido estava de costas para a arma (criminosos). Ele empurrou meu marido com a arma na nuca, aí meu marido tirou a cabeça e ele atirou. O tiro acertou a porta do banheiro”, disse Váleria Cristina Nascimento, uma das reféns. Os criminosos só foram descobertos porque um deles levou Paulo Sérgio para o centro da cidade para fazer saques em caixas eletrônicos. Quando viu policiais em uma viatura, Paulo Sérgio pediu ajuda. Ele contou que o criminoso que estava com ele no carro não levou arma, já que poderiam ser parados pela polícia em uma blitz comum. “Quando vi a viatura joguei o carro em cima e o segurei dentro do carro”, disse Paulo Sérgio. Um dos sequestradores, de 25 anos, foi preso em flagrante. Morador de Americana, ele disse que foi até Franca para cobrar uma dívida de Paulo Sérgio. “Viemos receber uma dívida nossa, de R$ 175 mil”, disse ele. Quando a polícia chegou na chácara, outros dois criminosos tentaram fugir. Outro estava dentro de um carro esperando para a fuga. Com eles, a polícia encontrou uma pistola, um revólver e uma espingarda, além de munição.Os policiais encontraram ainda um papel, com informações da família de Paulo Sérgio. “Está caracterizado crime de extorsão, cárcere privado, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo”, disse o delegado Márcio Garcia. Em depoimento, Paulo Sérgio disse que os quatro indiciados vieram a mando de um empresário de Americana, de quem ele já foi empregado. Paulo Sérgio cobra uma dívida trabalhista. “Trabalhei com ele três anos e houve um desacordo comercial. Tenho uma ação trabalhista e outra indenizatória, por ele ter invadido a minha casa no final do ano passado”, disse ele.Os policiais procuram o empresário citado pelo comerciante de Franca.
Fonte: C 13 e Agências

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